Pragas Virtuais

7 maneiras de estar mais seguro na Internet

Basta navegar um pouquinho pela Internet para nos esbarrarmos em sites desconhecidos, ou quando clicamos em um link recebido por e-mail que parece inofensivo, para o seu computador estar sendo infectado por alguma praga virtual.

Reunimos alguns procedimentos para que você possa estar mais seguro na Internet!

1. Windows original e atualizado.

Para quem utiliza a plataforma Windows da Microsoft é imprescindível executar alguns procedimentos para estar mais seguro:

a) Chave de ativação original: Você pode comprar licenças de empresas que fecharam suas portas e negociar à preços mais acessíveis através de sites que fazem este tipo de vendas! As licenças são todas oficiais e à um custo muito acessível.

b) Atualizações do Sistema Operacional em dia: Mantenha o sistema operacional sempre atualizado com as atualizações de segurança e de sistema em dia. Com isso você receberá as correções de vulnerabilidades que possam existir no sistema em uso.

c) Atualizações do Windows Defender: Se você não vai utilizar nenhum antivirus pago, prefira o Windows Defender, ele é gratuito e muito melhor que as versões gratuitas dos antivírus de mercado! Ele restringe muita coisa e então, se você pensa em instalar algum programa ou jogo “crackeado”, pare agora mesmo de ler esse tutorial de segurança porque de nada irá adiantar se você não tiver o básico do seu ambiente, seguro!

Cuidado com as histórias de baixar programas de “graça” um software que seria pago, além de ser ilegal, não é confiável! Ele pode vir com um presentinho bem inconveniente: Um Cavalo de Troia!

  • O Cavalo de Tróia ou Trojan Horse é um tipo programa malicioso que pode entrar em um computador disfarçado como um programa comum e legítimo. Ele serve para possibilitar a desativação do seu antivírus e firewall do computador, deixando o seu PC completamente desprotegido. A “praga” se conecta à Internet e baixa outros tipos de softwares maliciosos, como Keyloger e Spyware, por exemplo.

Em breve publicaremos uma matéria explicando cada uma das pragas virtuais!

2. Firewall do Windows ativado

Conforme exemplificamos no item anterior, sobre as “pragas” virtuais terem o poder de desativar o firewall, mantê-lo ativo é essencial, mesmo que você configure o Firewall do roteador da sua casa!

Atenção às mensagens de liberação de portas de Firewall quando estiver instalando algum programa. Existem muitos aplicativos que para funcionar, pedem para você liberar uma referida porta de acesso e simplesmente as pessoas liberam e essa atitude pode comprometer a sua segurança. Você já ouviu seu amigo te dizer: “É só dá YES para tudo!”

Cena do icônico filme: O Todo Poderoso onde ele começa a clicar em YES para todas as solicitações de vozes que ele ouve
3. Instale um bom Antivírus

Como citado no item 1, em atualização básica de itens padrões do Windows, caso você queira instalar algum antivírus, mantenha-o sempre atualizado com as definições de vírus (vacinas) e sempre faça uma varredura geral no discos do seu computador.

Algumas soluções oferecem pacotes de antivírus incorporados com serviços ou produtos, como é o caso do UOL que oferece o Uol Antivírus e o Terra, que oferece o Norton Antivírus.

O Windows 7 não possui mais suporte da Microsoft desde 14 de janeiro de 2020. Quem dirá então o Windows XP.

4. Não instalar softwares de download de Torrents.

Conforme citado no item: FIREWALL, algumas aplicações solicitam liberação de portas. É o caso de programas de gerenciamento de Torrents. Os gerenciadores utilizam seu computador para compartilhar os programas e arquivos que você baixou. Por não possuírem servidores, esse sistema batizado de P2P (Person 2 Person) ou seja: De pessoa para a pessoa, pode comprometer a segurança do seu computador.

5. Não clicar em links de e-mails

Links são sempre a melhor forma de se propagar uma praga virtual. A técnica mais utilizada é o Phishing (Pescaria) onde o link enviado por e-mail te direciona para uma página aparentemente idêntica à um site oficial que pode até ser de banco, pede seus dados, sua senha e “voilá”! Já era!

Uma das artimanhas adotadas por criminosos virtuais é dizer que o link vai para um lugar, mas acaba direcionando o internauta para um site completamente diferente, mas às escondidas porque aparentemente pode ter a mesma cara do site do seu banco, uma das técnicas mais perigosas, onde pode comprometer seu dinheiro no banco.

Leia o texto que aponta para o site e passe o mouse sobre ele, sem clicar – na parte inferior do navegador, você verá se a página para onde será direcionado é a que está descrita. Se tiver alguma dúvida, não clique.

Em breve publicaremos como identificar e-mails falsos.

6. Legitimidade

Uma técnica antes adotada para identificar um site malicioso, era olhar se na URL (endereço) continha o http:// ao invés de https://. A diferença é que o https é um site com certificado digital, algo que comprovava a sua autenticidade. Porém, com o advento da popularidade de certificados gratuitos, os hackers estão utilizando essa técnica para enganar que o site é legítimo. O jeito mesmo é olhar o endereço do destino do clique e colocar o endereço em sites de busca por links e sistemas maliciosos na Internet:

7. Sites de consulta online:

Há algumas ferramentas bastante úteis na web, que permitem verificar sites suspeitos. Abaixo, a lista de algumas que é só colar o endereço para identificarem se o site é seguro ou não:

  1. Psafe: https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/
  2. Norton Safe Web: https://safeweb.norton.com/
  3. Website Reputation Checker da URLVoid: https://www.urlvoid.com/
  4. Google Transparency Report: https://transparencyreport.google.com/safe-browsing/search
  5. Security Sitecheck: https://sitecheck.sucuri.net/

Alguns antivírus instalam um recurso nos navegadores que, ao fazer uma busca na Internet, já é identificado se o site é ou não seguro.

Uma solução gratuita é o McAffe WebAdvisor, que pode ser baixada diretamente do site da McAfee: Download

Como funciona?

Não há motivos para você arriscar. Não é porque um amigo seu de confiança encaminhou um link encurtado que você vai simplesmente sair clicando nele. Tenha o mínimo de discernimento e bom senso para desconfiar desse link (nem tanto do seu amigo), e verifique se o conteúdo recebido é seguro para ser executado. A regra aqui é a mesma de tantas outras dicas que publicamos no blog: é muito melhor prevenir do que remediar.

8. Use as ferramentas de segurança do seu navegador.

Os navegadores mais famosos de hoje já incluem recursos de segurança para ajudar a mantê-lo seguro no mundo online. Essas ferramentas integradas ao navegador podem bloquear pop-ups irritantes, enviar solicitações Do Not Track (não rastrear, em tradução livre) a sites, desativar conteúdos inseguros em Flash, impedir downloads maliciosos e controlar quais sites podem acessar sua webcam, microfone, etc.

Pare por um momento e examine suas configurações. Para localizá-las:

  • ChromeConfigurações > Avançado > Privacidade e segurança
  • EdgeConfigurações > Configurações avançadas
  • FirefoxOpções > Privacidade e segurança
  • SafariPreferência > Privacidade
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