Quer saber o que acontece quando você está na Internet?
Você pega o celular, instala ou abre um aplicativo; uma tela de Termos de Privacidade é exibida e claramente que você não abre e já logo dá aquele ok para começar a usá-lo.
Do computador, você acessa uma página na Internet, preenche um cadastro
Duas coisas que mais estamos ouvindo nestes tempos é sobre a Pandemia, por conta do Covid-19 e a LGPD (Lei Geral de proteção de Dados) que entra em vigor em Agosto deste ano. Criada pelo governo sobre a lei xxxxt terá a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) como órgão do governo responsável em fiscalizar e multar as empresas que descumprirem com a lei.
Mesmo em tormentos por conta da Pandemia, problemas econômicos e sociais que está afetando todo o globo, podemos achar que ainda teríamos tempo e podemos deixar toda essa questão de adequação das empresas à privacidade para depois. Engano! Estamos muito atrasados.
A Europa já tem sua regulamentação com a GDPR desde 2016. A LGPD, que é a Lei brasileira sobre todo processo de adequação de dados de pessoas físicas, já tem seu início em 2018 e caminha para a data do dia 16 de Agosto deste ano de 2020 para entrar em vigor.
Com a pandemia mundial, houve uma tremenda demanda digital pelo afastamento social. Trabalhos home-office, pedidos em aplicativos por celular, reuniões remotas, etc.
A transformação digital que tanto se falava parece ter virado a chave com esse “apagão social”. Tantos Giga Bytes de dados sendo trafegados, tantos desses sendo coletados para cadastro de pessoas físicas e ainda não temos uma regulamentação que controla o que as empresas coletam e o que fazem com esses dados.
Quando falamos em Privacidade, a primeira coisa que nos vêm à cabeça são as informações que nos identifica. Um conjunto de dados que agrupados transformam em informação: Nome, CPF, endereço.. Existem ainda os dados que são considerados sensíveis, mas que não nos identifica sem as informações de dados pessoais: dados biométricos, dados genéticos, orientação sexual, religiosa, posição política, etc .
Para onde vão os meus dados pessoais?
Seus dados são coletados o tempo todo: Seja no supermercado através de um cadastro de CPF, uma loja de departamento. É entrar em uma loja de departamento para fazer um cartão de compras, lá estão sendo coletados e tratados os seus dados.
Com a LGPD as empresas terão que se adequar no quisito:
- Como coletam
- O que coletam
- Como os dados são tratados
- Com quem esses dados são compartilhados.
Sabe quando você baixa aquele aplicativo gratuíto super bacana no seu smartphone? Então, ele pode coletar seus dados e mesmo que informe para você em um Termo de Privacidade, com certeza o que você irá fazer é dar um OK e não irá ler!
Esse Termo de Privacidade até hoje diz em muitos aplicativos que seus dados serão coletados mas não havia uma determinação que exigisse da empresa que irá coletar seus dados, o que irão fazer com eles. O que vão fazer com seus dados e para onde eles poderão ser tratados por terceiros.
Sabe aquele dispositivo IoT que você ou um amigo tem conectado à Internet, como lâmpadas controladas pelo celular, interruptores inteligentes, assistentes como o Google Home ou Alexa? Eles coletam dados o tempo todo e terão que informar o que é coletado e qual a finalidade!
A LGPD/GDPR regulamenta empresas que tratam os dados de usuários, seja de um pequeno supermercado, farmácia, um contador… Exatamente qualquer tipo de dado de usuário precisa estar em conformidade com a lei.
Cadastros na Internet, compras on-line, etc… Por mais seguro que possa ser um site ou aplicativo, direta ou indiretamente, os seus dados podem ter sido coletados e estão sendo tratados, porém não era especificada a finalidade.
A necessidade de uma política de privacidade é fundamental: Ela irá mapear todos os processos necessários sobre coleta e tratamento de dados para que nós, meros usuários não as tenhamos rodando por aí.
Esperamos agora que, com a chegada da LGPD esses processos possam ser melhorados, servidores legados sejam atualizados ou substituídos, por mais simples e pequena que possa ser a empresa ou site de “simples cadastros”.
Outro lado que acabamos não nos atentando muito é o usuário.
Olhamos o lado das empresas mas, muitos possuem Windows sem registro ou com instalação garantida de registro que fora hackeada, softwares mal intencionados instalados em muitos computadores em casa e softwares anti-virus muitas vezes desabilitados para esses softwares poderem funcionar e usar o seu computador à benefício “deles”. Por este motivo que estou criando este canal de comunicação e que em breve terá vídeos explicativos para usuários leigos ou até para aqueles mais avançados, tudo em pró à segurança! Ela começa na sua casa, no seu celular e com conhecimentos básicos para identificar esses pontos! Esses não terão regulamentação porque já são criados para roubar os seus dados.